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Perguntas frequentes
Precisa de mais informações sobre os efeitos que as condições do sistema têm nos seus produtos e processos? Poderá encontrar a resposta nesta secção!
Recomendamos que ao medir os contaminantes sólidos, sejam tomadas medidas para garantir que o produto não permaneça exposto a fluidos aerados. A breve lista a seguir deve ser considerada para instalações novas e existentes, caso o fluido aerado puder ser evitado.
- Perda de carga repentina ou significativa
- Golpe de aríete como resultado da operação repentina de válvulas e bombas
- Condições operacionais inadequadas para vários tipos de bombas
- Difusão inadequada do fluido da linha de retorno para o tanque
Deve ser tomado um Difusão inadequada do fluido da linha de retorno para o tanque ao substituir os componentes do sistema. Sempre que necessário/possível, preencher os componentes com óleo novo filtrado antes de colocá-los no sistema. Isso reduzirá a quantidade de ar que está sendo colocada no sistema.
Existem várias maneiras de remover o ar do sistema, mas as três a seguir são possivelmente as mais comuns.
- Válvulas de purga e desaeração de ar do reservatório
- Tanques reservatório com defletores
- Procedimentos de manutenção do sistema
- Difusão adequada de retorno ao tanque.
- Nível do reservatório.
As válvulas de purga e desaeração do reservatório são boas e estão imediatamente disponíveis; no entanto, seu uso está limitado somente ao reservatório. Eles podem não detectar o ar em outras partes do sistema. É certamente uma boa prática usar esses dispositivos em sistemas fechados.
Em sistemas com tanques abertos, as chicanas são geralmente usadas para permitir que o ar se difunda naturalmente na atmosfera circundante. Ao usar este tipo de sistema, é fundamental manter os níveis do tanque altos o suficiente para que as chicanas possam atuar de modo eficaz. Ao retornar ao tanque, certifique-se também de que o fluxo seja difuso evitando que ocorra descargas repentinas e turbulentas. Isso pode arrastar ar para o sistema e certamente não ajudará a remover o ar retido. Tente manter baixas velocidades do fluido na linha de retorno para o tanque e direcione o mesmo em direção à superfície do tanque para facilitar a sua descarga
Para fazer uma avaliação da quantidade de ar em seu sistema, faça a medição do nível do reservatório pressurizado e não pressurizado. Se o nível do fluido no tanque for mais baixo quando pressurizado, isso pode indicar que existe ar no sistema e sinal de que alguma manutenção venha a ser necessária.
O fluido aerado pode causar vários danos de intensidade variável. Isso deve ser evitado sempre que possível para manter o pessoal seguro e os custos de manutenção baixos. A seguir, uma pequena lista de consequências que podem estar associados ao ar arrastado.
- Aumento da temperatura do fluido
- Lubricidade reduzida
- Cavitação e erosão nos componentes do sistema
- Ruído
- Retardo e controle deficiente do sistema
Além disso, os contadores de partículas automáticos que operam pelo princípio de extinção de luz podem sofrer problemas de sensibilidade quando o ar é arrastado em um sistema.
Os fluidos hidráulicos devem ser mantidos em recipientes selados até que estejam prontos para uso. As tampas devem ser verificadas rotineiramente e bem seguras, com os tambores mantidos em ambientes relativamente secos. A umidade da chuva ou umidade atmosférica pode originar a entrada de água para o recipiente e, como alguns fluidos são higroscópicos (absorvem umidade), eles requerem medidas extras para reduzir a possibilidade de contaminação.
Além disso, boas práticas de limpeza e relacionadas a alimentos e bebidas também reduzirão o risco de entrada de contaminantes para o sistema.
Sempre use tampas nos tanques e, caso necessário use respiro higroscópico para reduzir ainda mais o risco de entrada de umidade no sistema.
Vários produtos desumidificadores estão disponíveis no mercado e são bastante eficazes na remoção da água como contaminante. Bons controles de qualidade e boas práticas de Manutenção são os pontos cruciais para eliminar ou minimizar a entrada da água. Considere o ambiente de trabalho. Tente reduzir as grandes oscilações de temperatura e esteja atento às condições climáticas externas, especialmente à temperatura do ponto de orvalho.
A água é um agente contaminante químico em óleos e a umidade relativa a 100% estará presente sob a forma de bolhas em sistemas hidráulicos (água livre). Onde a água está presente em um sistema, os efeitos poderão ser danosos quando não forem monitorados e controlados adequadamente.
Quando existe água livre em um óleo, as bolhas que ele forma podem interferir na contagem de partículas e, portanto, afetar nos resultados desejados. Normalmente, o excesso de água fornece uma leitura mais suja, portanto errática, do que a limpeza real do sistema.
Na MP Filtri, nós disponibilizamos opções de sensores para a água junto com nossos produtos e aparelhos, através das quais é possível monitorar os níveis de água no seu óleo hidráulico e permitir que você mantenha seu sistema em boas condições. O monitoramento e controle deficiente da água podem levar a alguns ou todos os seguintes efeitos:
- Vida útil do componente mais curta
- Erosão por fio e cavitação vaporosa
- Fragilização por hidrogênio
- Oxidação
- Desgaste de componentes
Todos eles podem existir com vários graus de severidade, dependendo dos projetos de sistemas individuais; no entanto, os resultados podem ser catastróficos tanto para os equipamentos como para o pessoal. Na MP Filtri, nós recomendamos a você que defina uma configuração de alarme máximo para a quantidade de água no seu óleo e, tanto quanto possível, operar dentro e abaixo desse limite para que a água nunca se torne um problema.
Visando o aumento da vida útil do sistema, o óleo deve permanecer sempre relativamente translúcido. Onde se verifica a existência de altas concentrações de água, o óleo pode apresentar-se turvo ou opaco. Neste caso deve-se considerar a substituição do óleo por outro novo.
Para prevenir o risco de falhas induzidas pela água como agente contaminante, pode ser usada e tomada em consideração a lista a seguir.
- Gerenciamento e manuseio de óleo
- Uso de respiros ou proteção do espaço superior do tanque
- Lavagem de sistemas e proteção durante esta operação
- Grau de proteção IP do equipamento instalado no sistema e sua suscetibilidade à entrada de umidade
- Formação de condensado na área ao redor
- Vedação secundária para aplicações críticas
- Armazene os tambores de óleo em espaços interiores
- Drenagem periódica de sistemas particularmente suscetíveis
- Treinamento do operador
É fundamental a preservação de boas práticas de limpeza. A seguir estão discriminadas algumas etapas que pode seguir para compreender imediatamente a diferença:
ow are a few steps you can take to make an immediate difference:
- no food and drink near your process
- pre-filter your oil before placing into or returning back to the tank
- use a dedicated funnel for that type of fluid for pouring into the tank
- have a dedicated fill point for the reservoir
- use a sloped or conical tank design with an outlet at the bottom so that contaminants captured by the first bank of filters
- after filling or topping up with new oil, let the system flow and filter, reaching a natural equilibrium point before using live in your process
A resposta a esta pergunta varia de cliente para cliente, de seus requisitos e condições do sistema. O que pode-se dizer é que a decisão de controlar a contaminação é normalmente baseada na sensibilidade dos componentes dentro do processo (por exemplo, servo-válvulas, atuadores). Existem dados amplamente divulgados sobre as folgas nesses tipos de componentes. Informações disponíveis também aqui em nosso manual.
Uma das principais coisas que passam despercebidas na indústria, é a classe de limpeza que estamos tentando controlar e medir. É importante considerar isso, pois pode mudar a maneira como você decide usar seus dados para obter um resultado mais realista das condições do sistema ao longo do tempo. A seguir ver o diagrama onde mostra as partículas de tamanho típico filtradas todos os dias e medidas com CAP’s em comparação com objetos comuns. Isso relativiza o desafio enfrentado ao projetar um sistema. Eliminar todos os contaminantes abaixo de um determinado tamanho é extremamente difícil se considerar todas as possíveis fontes de contaminação ao redor do sistema. Deve-se ter sempre muito cuidado ao selecionar o equipamento correto e ao usar métodos estatísticos adequados para avaliação de dados, bem como ao tomar decisões e concretizar procedimentos.
Poderá variar consideravelmente, dependendo do tipo de sistema e da instalação, mas abaixo listamos alguns casos típicos de agentes contaminanes.
Olhando para determinados modelos é possível, muitas vezes, tirar conclusões acertadas sobre o ponto de ingresso do contaminante para dentro do sistema. Em seguida, podem ser tomadas medidas para reduzir os efeitos de tal contaminante:
- metálicos – ferrosos e não ferrosos
- sílica (sujeira, poeira)
- lodo
- fibras de filtro
- colônias de bactérias
- água
A contaminação poderá induzir ao aumento do desgaste do sistema, como desgastes em bombas e válvulas, bem como potenciais entupimentos em orifícios, bocais e jatos.
Um dos principais modos de degradação do fluido é a formação de compostos pesados poliméricos oxigenados.
Esses compostos são freqüentemente insolúveis e precipitam no fluido na forma de gel e lama, depositando no fundo do reservatório. A criação de tais compostos é acelerada pela presença de água e metal e, portanto, deve-se tomar o devido cuidado para remover estes tipos de agentes contaminantes do óleo.
Normalmente fluido contaminado, a sua viscosidade aumenta elevando o atrito e consequentemente a sua temperatura. Isso poderá reduzir a eficiência do sistema, aumento dos desgastes dos componentes e efeito na taxa de compressão. No limite, o aumento da contaminação poderá levar a uma falha catastrófica.
Abaixo uma lista mais comum de ocorrências associadas à inadequada condição dos fluidos.
- Desgaste mecânico.
- Obstrução de bocais, orifícios e válvulas.
- Congelamento, não aplicável em países de climas tropicais como o Brasil.
- Corrosão.
- Perdas de camadas protetivas internas nos componentes.
- Aumento da temperaturas de operação
- Mudança na compressibilidade do fluido.
Ao contrário das condições de laboratório, as aplicações do mundo real estão em constantes mudanças.
Conforme o sistema opera, a contaminação é gerada e precisa ser controlada. Como é fisicamente impossível atingir 100% de eficiência em qualquer sistema, algumas partículas sempre conseguirão passar pela filtragem.
Esta é uma fonte de variação.
Na maioria das vezes, presume-se que a jusante de (após a saída de) qualquer filtragem e purificação, o fluido está “limpo”, mas pode não ser esse o caso. Como na maioria dos sistemas hidráulicos, a construção é baseada sobretudo em metal ou elastômero/ têxtil. Com o tempo, e em reação às mudanças nas condições do fluido, tais como a temperatura, a pressão e a decomposição química, esses materiais podem se tornar suscetíveis à corrosão e contaminar o sistema.
A homogeneidade desempenha um papel significativo na avaliação precisa da contaminação em um sistema. Uma solução homogênea é uniforme na sua composição e as partículas estão uniformemente distribuídas dentro dela. É justo concluir que a maioria dos sistemas do mundo real são heterogêneos (de composição desigual) e que, portanto, ao realizar medições, isso deve ser considerado como uma variável significativa entre os testes.
Fatores incluindo, mas não exclusivamente, a viscosidade, temperatura, condutividade elétrica e tensão superficial, podem influenciar negativamente a qualidade geral do seu fluido.
A classificação Beta é a classificação mais comumente utilizada na indústria para filtros. É o método de múltiplas passagens para avaliar o desempenho do filtro (ISO 16889: 1999).
A própria classificação Beta refere-se à eficiência de filtração, contudo, deve sempre ser utilizada em conjunto com a classificação absoluta para entender que contaminação pode ser vista no sistema. Consulte a tabela abaixo para obter informações.
Se você sabe as quantidades de partículas antes do filtro, com a classificação Beta acima você tem condições de calcular e ter a previsibilidade das quantidades de partículas após passar pelo filtro.
Por exemplo, 1000 partículas de determinado tamanho antes do filtro com classificação Beta 20 (eficiência 95%) significa que 50 partículas passará e não ficará retido pelo mesmo filtro.
A classificação Beta não dá nenhuma indicação quanto a capacidade de retenção de sujeira, nem leva em conta a estabilidade ou o desempenho ao longo do tempo. Também deve ser ressaltado que a classificação em mícron ou em micra não significa que o filtro fará a captura de todas as partículas maiores que este tamanho, principalmente devido as limitações como metrologia, tecnologia de materiais e implicações de custos. A classificação Beta é a mesma para todas as faixas de tamanhos de partículas. Para maiores informações sobre classificações nominais e absolutas, clique aqui.
As classificações nominais dos filtros são valores em definido pelo fabricante.
Esta classificação está relacionada a uma micragem média do filtro. Isso não significa que eles não permitirão a passagem de partículas muito maiores do que a classificação nominal. Sua eficiência é menor do que isso ou de um filtro absoluto, por isso você demandaria um tempo de limpeza mais longo com este tipo de elemento filtrante.
As classificações absolutas determinam o tamanho da maior partícula que desafia o filtro. É um modo muito mais confiável de avaliar um filtro para uma aplicação pois o seu desempenho é reproduzível, e como consequência os resultados mais previsíveis.
A classificação Beta ainda é o método mais comumente utilizado para especificar e selecionar os filtros.
A resposta simples a essa pergunta é: muitos. A eficiência do filtro pode ser fortemente afetada por mudanças na viscosidade, homogeneidade do fluido, condutividade elétrica, para citar apenas alguns aspetos. Atualmente existem demandas das indústrias por mais padrões e normas em torno dos métodos de testes. Nos últimos anos e devido à grande variedade de fluidos disponíveis, alguns grupos criaram os seus próprios padrões para os métodos de testes, como p. ex. o setor automotivo, de água potável e o farmacêutico.
Ao escolher os filtros é importante entender o que é a classificação beta e absoluta, sabendo assim qual deve ser o maior tamanho da partícula no sistema. Associe isto a um Contador Automático de Partículas, CAP, e você poderá quantificar o número de partículas de um determinado tamanho no sistema e iniciar o processo de controle de contaminação. Vários filtros em série geralmente melhoram a limpeza de um sistema, assim como o tempo de exposição.
A lógica diria que você deveria substituir os filtros quando o nível de contaminação do sistema começar a aumentar além dos níveis recomendáveis, e isto é verdade até certo ponto mas, na realidade a maioria dos filtro torna-se mais eficiente à medida que ficam mais carregados. Provavelmente a razão mais importante para a maioria das pessoas substituir os filtros será pela vazão.
À medida que o filtro vai saturando, a vazão tende a diminuir e, portanto, aumenta o diferencial de pressão. A maioria dos filtros pode ser equipados com indicadores de pressão diferencial, o que ajuda a identificar quando devem ser substituídos. Para um desempenho ideal, um contador automático de partículas acoplado a um medidor de vazão na saída do filtro fornecerá maior grau de precisão.
Mais comumente pelo princípio de extinção de luz, mas existem algumas outras tecnologias no mercado. Normalmente, projeta-se um feixe de luz através do fluido de amostra, quando uma partícula bloqueia a luz, isso vai originar um sinal elétrico mensurável que pode ser considerado proporcional ao tamanho da partícula. Associado a um volume conhecido e pré-definido, as quantidades de partículas para cada tamanho podem ser determinadas.
Como acontece com todos os CAPs, eles dependem da análise estatística de um volume de fluido para obter um resultado em formato padrão internacional. Quando o CAP mede um fluido, apenas uma proporção ou amostra do volume total do sistema é analisado e aí está uma possível fonte de erro no resultado do teste. Adicione a isso a variação não quantificável na homogeneidade do fluido e outros fatores e rapidamente você perceberá que é necessário realizar uma abordagem mais estatística. Ao realizar mais de um teste por dia, recomendamos realizar os testes em intervalos iguais definidos para se obter uma imagem mais clara possível de como seu processo varia durante o dia e talvez ao longo de uma semana ou mês. Mais comumente pelo princípio de extinção de luz, mas existem algumas outras tecnologias no mercado. Projeta-se um feixe de luz através do fluido de amostra, quando uma partícula bloqueia a luz, isso vai originar um sinal elétrico mensurável que pode ser considerado proporcional ao tamanho da partícula. Associado a um volume conhecido e pré-definido, as quantidades de partículas para cada tamanho podem ser determinadas.
A maior diferença é o fato de que você está removendo fluido de um sistema, em vez de medir em tempo real. Medição on-line significa que você está vendo o comportamento verdadeiro e em tempo real do sistema, enquanto a amostragem off-line fica exposta a uma série de variáveis antes de o fluido passar pelo CAP. Isso pode causar a ocorrência de erro se não forem tomadas as devidas precauções. Do ponto de vista prático, às vezes os sistemas não disponibilizam os pontos de conexões para engates e realizações dos testes, o que pode levar a certas decisões sobre como analisar o fluido.
Usar e analisar exclusivamente formatos de relatórios internacionais não reflete necessariamente se um sistema está sob controle ou fora de controle.
Embora todos os formatos internacionais sejam baseados em método de escala de quantidades duplicadas por classes quando na escala crescente, todos eles são sensíveis a uma mudança de apenas uma contagem unitária, independente de qualquer concentração. Por exemplo,ISO classe 14 significa que tem entre 80 e 160 partículas de um determinado tamanho no seu sistema. Se a concentração no sistema mudar para 161 partículas, o CAP emitirá um resultado ISO classe 15. Por outro lado, se a contagem cair para 79, o resultado será ISO classe 13.
A questão aqui é: a mudança na contagem de uma partícula justifica a decisão de tomar medidas ou não? O que deve ser considerado é em que ponto o efeito cumulativo faz diferença para a função do sistema?
Embora seja fácil definir limites arbitrariamente, precisamos entender o quão perto estamos de excedê-los. Se ISO classe 14 é o seu limite superior de contaminação e, sem custo acrescido, se o sistema exceder o ISO 14, então não seria muito responsável operar sem saber a 99% ou mesmo 80% do seu limite superior de controle (logicamente não por um prolongado período).
Embora os formatos de relatórios internacionais sejam úteis e, em muitos casos, adequados à prática, é sempre bom compreender a importância de contagens detalhadas para traçar um quadro mais claro da situação e definir limites de controle viáveis.
Quando se trata de monitoramento de contaminação, bolhas aprisionadas (geralmente ar ou água) em um fluido podem causar instabilidade nas leituras, pois as pequenas bolhas podem ser “vistas” e contadas pelo sensor dentro do aparelho. Sistemas com muita aeração, poderá levar a uma leitura de contaminação mais alta do que normalmente seria esperado e, portanto, a confiança no desempenho do sistema pode ser questionável. Além do mais, a amostragem on-line e off-line também pode ter um efeito quando o fluido está sendo removido do sistema e, portanto, é sempre possível que, ao removê-lo, você esteja alterando seu estado natural.
Tudo depende de quão controlado você precisa que seu sistema esteja. Sistemas mais sujos normalmente podem lidar com uma maior variabilidade nos resultados e, como tal, não são tão críticos na forma como precisam ser controlados. Recomendamos analisar o fluido diretamente do sistema para os dados mais representativos, sempre que isso for possível.
Os contadores automáticos de partículas (CAPs) são instrumentos que quantificam (medem) o tamanho e a quantidade (número) de contaminantes à razão de partículas em fluidos. Adicionalmente alguns aparelhos também dispõem de funções, como a capacidade de medir a temperatura e o teor de umidade. Eles normalmente geram resultados em formatos internacionais padrão (AS4059E, ISO etc) e, na maioria das vezes, os dados das unidades podem ser armazenados e recuperados para análise contínua de um sistema. Atualmente, eles são divididos em duas categorias distintas, portáteis e em linha.
Contadores automáticos de partículas existem desde 1960. O princípio pelo qual operam manteve-se próximo do conceito original, mas foram evoluindo ao longo do tempo, usando métodos como a tecnologia de lentes e fontes de luz. Historicamente, a contagem de partículas sempre foi feita através de um método bastante rigoroso e amplo, como a microscopia ópticaque envolve a contagem física da concentração e tamanho das partículas. Com o tempo e pelo aumento da demanda, novas tecnologias são requeridas para tornar a análise mais prática e econômica para o usuário: A análise automatizada de partículas, mais prática e econômica com os CAPs.
Sensores de umidade UR% ou ppm operam normalmente por um método capacitivo, utilizando um dielétrico entre duas placas de metal. Diversas substâncias, como ar, óleo e água, possuem valores dielétricos específicos que permitem a calibração do sensor. Por exemplo, o valor dielétrico da água é 80. O valor dielétrico para o sensor polimérico é de aproximadamente 3. A mudança no dielétrico detectado permite chegar a um valor percentual. Por exemplo, se o dielétrico for 45, a UR% será ~58%.
É importante ressaltar que todos os sensores de umidade no óleo estão em riscos de danos quando em exposição prolongada à água livre. Atualmente não existe tecnologia econômica especificamente destinada à detecção de umidade em líquidos. No entanto, através de testes e desenvolvimento, os sensores concebidos para uso em ar podem ser adotados e aplicados. Recomendamos que um pré-controle adequado seja aplicado ao definir os limites de alarme para o teor de umidade. Isso irá beneficiar o sensor e o sistema. Ao analisar seu sistema/processo, faça algumas leituras de umidade e aplique métodos estatísticos sólidos para chegar à capacidade do sistema.
A umidade relativa (UR%) descreve a quantidade de vapor d’água em um fluido hidráulico. Quando o conteúdo de vapor aumenta a um ponto em que se condensa fora do fluido, isso é denominado de “saturação” ou “água livre”. Enquanto no estado vaporizado, a água encontra-se dissolvida e tem poucas consequências para o sistema. Uma vez saturada, a água passa à forma de pequenas gotículas.
Um sistema saturado dará uma leitura de UR de 99%/100%. De modo geral, uma leitura de UR de 30% a 70% é típica de um sistema hidráulico. A variação na leitura a maioria das vezes está relacionada as mudanças de temperatura ambiente. Você esperaria ver leituras de UR mais altas no inverno do que nos meses de verão, por exemplo. Não existe essa coisa de pouca água em um sistema hidráulico. Mantenha sempre os níveis de umidade tão baixo quanto possível e não permita a presença de água livre em seus processos!
Se utilizados com responsabilidade e com a abordagem correta para o controle de qualidade, tanto ppm quanto UR% são excelentes critérios para medição do teor de umidade em fluidos hidráulicos. Na MP Filtri Ltd., nós optamos por padronizar em UR%, porque isso permite um maior grau de flexibilidade e serviço aos nossos clientes.
Para usar o ppm com sucesso em uma ampla gama de fluidos, você precisaria testar e validar uma curva de saturação para cada óleo específico. Dado o grande número de fluidos disponíveis na indústria, isso pode se tornar uma tarefa sem fim no laboratório. Tenha em consideração qualquer erro imprevisível por alteração química do fluido no ambiente real, e você terá um problema bastante complexo para resolver.
A saída de UR%, por outro lado, não apresenta esse problema. Por ser uma medida em percentual de saturação, não precisa ser calibrado para fluidos específicos, como partes por milhão (ppm). Enquanto estiver medindo a temperatura ao mesmo tempo (embutido na tecnologia de sensor MP Filtri Ltd.), você pode comparar os sistemas de forma justa, usando a mesma posição de dados (saturação).
O ponto de saturação de uma nova amostra de fluido em partes por milhão é validado em laboratório como sendo 800ppm (100% UR). O engenheiro instala um sensor de umidade em um sistema que contém o mesmo fluido e define um limite de alarme de 640ppm (80% UR). O processo é iniciado e a leitura inicial do sensor corresponde a 400ppm (50% UR). Está tudo BEM
Agora vamos supor que as mudanças em tempo real na composição química do fluido devido ao desgate cause a redução do ponto de saturação para 420ppm, mas a leitura do sistema permanece em 400ppm. O operador continuará como é normal e o alarme do limite superior de controle (640ppm) não foi alcançado. O que o operador não sabe é que o sistema agora está funcionando com 95% de saturação, o que está perigosamente próximo da água livre existente no processo e acima do limite de 80% definido no alarme. Lembre-se que para o sinal do alarme soar, você terá que ter água livre no sistema! Este é um processo fora de controle e a única maneira de torná-lo capaz, seria validar o ponto de saturação de amostras tomadas em intervalos definidos ao longo da vida do sistema.
Se o engenheiro usando a Umidade Relativa UR% desde o início, para os mesmos dados acima, o alarme teria sido acionado quando o ponto de saturação tivesse baixado para 625ppm (100%). O limite de alarme permaneceria em 80% da UR, mas o valor em ppm equivalente agora seria de 500.
Para alguns clientes as suas aplicações são críticas a ponto de necessitarem saber a limpeza no momento do uso. Um número maior de testes e/ou tempos de teste mais longos garantirão um resultado mais representativo (consulte “Quais fatores podem afetar a concentração e distribuição de partículas no meu sistema”).
No entanto, é importante monitorar a tendência ao longo do tempo e fazer uma avaliação justa para que os cursos das ações corretas possam ser tomadas mantendo a qualidade do sistema no nível adequado. Se necessitar de resultados no ponto de uso, essa tendência pode ser feita como parte do comissionamento de seu equipamento, para que você esteja informado logo desde o primeiro dia.
Normalmente são usados gráficos de pré-controle para monitorar as informações dos sistemas. O nível de limpeza aceitável ou o nível de umidade aceitável devem ser definidos abaixo e dentro do limite de controle superior (alarme vermelho) para que o sistema sempre alcance o desempenho pretendido. Também é recomendável usar as contagens detalhadas quando analisar os dados, pois isso pode ser usado com mais precisão e maior flexibilidade.
Ao analisar seus dados, recomendamos trabalhar com pelo menos 4 desvios padrão da média (alarme âmbar), fornecendo um intervalo de confiança de 99,3% na previsão do próximo resultado. Se você estiver analisando dados ao longo de 1 dia, tente obter pontos de dados em intervalos definidos ao longo desse dia de trabalho para levar em consideração qualquer mudança na distribuição do sistema.
Em estatística e na teoria das probabilidades, o desvio padrão mostra quanta variação ou “dispersão” existe em relação a média. Um desvio padrão baixo indica que os pontos de dados tendem a estar muito próximos da média, enquanto um desvio padrão alto indica que os pontos de dados estão distribuídos por um grande intervalo de valores.
O desvio padrão é a raiz quadrada de sua variância para um conjunto de dados. Uma característica útil do desvio padrão é que, ao contrário da variância, ela é expressa nas mesmas unidades dos dados.
Conforme foi abordado nas seções anteriores deste Centro de Conhecimento, a maioria dos sistemas é, por natureza, heterogênea. Os contaminantes em seu processo não são distribuídos uniformemente e, portanto, os dados visualizados na instrumentação podem variar de um minuto para o outro.
A capacidade do processo é a capacidade de um sistema manter um determinado nível de trabalho. Na maioria dos casos, as médias junto com o desvio padrão precisam ser levadas em consideração para chegar a um resultado reproduzível e previsível. Tomar o resultado médio isoladamente pode ser uma fonte de erro.
Conhecer a capacidade do seu sistema pode informá-lo no referente a decisões para substituir filtros ou adicionar filtros ao seu sistema. Dependendo da eficiência do seu sistema, ele pode prolongar ou encurtar o tempo entre as substituições dos elementos. Além disso, você pode usar esses dados estatisticamente estáveis para ajudá-lo em outras áreas de melhoria contínua e justificativa de propostas. Também torna as configurações de limite de alarme de aviso mais adequadas.



